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Sou professora de Língua Portuguesa e suas Literaturas. Atualmente trabalho com a inclusão digital representada pela Prefeitura Municipal de Poço Fundo. Adoro o que faço pois meu trabalho me satisfaz plenamente. É através dele que posso capacitar pessoas que até então eram excluídas digitalmente.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

MÓDULO 02 – INTERNET, HIPERTEXTO E HIPERMÍDIA





Atividade 2.2 – Coisas importantes e significativas


HIPERTEXTO


Trata-se do nome dado ao texto na tela de um dispositivo eletrônico que leva a outro texto relacionado. Nada mais é do que a cultura da imagem e do som.
Há pouco mais de 05 anos, ninguém tinha ouvido falar de hipertexto. Abre-se um novo caminho, desconhecido e cheio de possibilidades. As informações que a internet oferece tornou-se uma espécie de biblioteca total, onde obtem-se não só as referências e as exigências documentais, mas o acesso direto e imediato ao documento. As funções do leitor que se tornou um usuário de informações são intercaladas com as do autor. A fusão do texto, imagem e som oferece uma dinâmica particular.


RECURSOS AUDIOVISUAIS E MULTIMÍDIA


Com a combinação de novos vários códigos criou-se um novo tipo de documento ou hiperdocumento chamado de hipermídia. A característica comum entre os documentos de hipermídia são os protocolos, links, que conectam uma página a outra.


BLOCOS DE TEXTOS, PALAVRAS, IMAGENS OU SONS


O hipertexto é um texto em formato digital, ao qual se agrega outros conjuntos de informações na forma de blocos através dos links. Não é apenas na internet que temos hipertexto pois o mesmo se encontra também na enciclopédia, onde procuramos em ordem alfabética. Podemos citar ainda um outro exemplo: a “Bíblia Sagrada”.
O hipertexto como ferramenta de ensino e aprendizagem facilita um ambiente no qual a aprendizagem acontece de forma incidental e por descoberta, participando ativamente de um processo de busca e construção de conhecimento; forma de aprendizagem considerada mais duradoura.
O professor pode trabalhar com hipertexto utilizando textos de várias turmas e redistribuí-los, levando à produção de textos finais.


CARACTERÍSTICAS DO HIPERTEXTO


Intertextualidade
Velocidade
Precisão
Dinamismo
Interatividade
Acessibilidade
Estrutura em rede
Transitoriedade
Organização multilinear

Atividade 1.4

Atividade 1.4 – Tecnologias na Educação
Ensinando e aprendendo com as TIC-
Tecnologias existentes na escola
Neiva Maria Pereira Paes
Cursista – E-Proinfo



Atualmente trabalho com a inclusão digital (telecentro) e o meu espaço é totalmente voltado para o computador. Aqui os alunos desenvolvem desde pesquisas escolares até cursos básicos de capacitação.
É um ambiente agradável para eles pois ao mesmo tempo em que estão adquirindo conhecimentos através dos cursos, também se interagem com outras pessoas pela internet através de e-mails, msn,etc.
Depois do tempo previsto de cada aula há também a oportunidade de se distrairem através de jogos.
Possuímos uma impressora que pode ser utilizada por eles para imprimirem trabalhos escolares . É um trabalho gratificante pois envolve também adultos que são bastante esforçados para se inserir no mundo da computação.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

"A TECNOLOGIA EM NOSSAS MÃOS"

"Desafios da Internet para o professor"
    Com a chegada da Internet nos defrontamos com novas possibilidades, desafios e incertezas no processo de ensino-aprendizagem.
Não podemos esperar das redes eletrônicas a solução mágica para modificar profundamente a relação pedagógica, mas vão facilitar como nunca antes a pesquisa individual e grupal, o intercâmbio de professores com professores, de alunos com alunos, de professores com alunos.
    A Internet propicia a troca de experiências, de dúvidas, de materiais, as trocas pessoais, tanto de quem está perto como longe geograficamente.
A Internet pode ajudar o professor a preparar melhor a sua aula, a ampliar as formas de lecionar, a modificar o processo de avaliação e de comunicação com o aluno e com os seus colegas.
    O professor vai ampliar a forma de preparar a sua aula. Pode ter acesso aos últimos artigos publicados, às notícias mais recentes sobre o tema que vai tratar, pode pedir ajuda a outros colegas - conhecidos e desconhecidos - sobre a melhor maneira de trabalhar aquele assunto com os seus estudantes. Pode ver que materiais -programas, vídeos, exercícios existem. Já é possível copiar imagens, sons, trechos de vídeos. Em pouco tempo o acesso a materiais audiovisuais será muito mais fácil. Tem tanto material disponível, que imediatamente vai aparecer se o professor está atualizado, se preparou realmente a aula (porque os alunos também têm acesso às mesmas informações, bancos de dados, etc).
    O grande avanço neste campo da preparação de aula está na possibilidade de consulta a colegas conhecidos e desconhecidos, a especialistas, de perguntar e obter respostas sobre dúvidas, métodos, materiais, estratégias de ensino-aprendizagem. O papel do professor não é o de somente coletar a informação, mas de trabalhá-la, de escolhê-la, confrontando visões, metodologias e resultados.
    O professor pode iniciar um assunto em sala de aula sensibilizando, criando impacto, chamando a atenção para novos dados, novos desafios.Depois, convida os alunos a fazerem suas próprias pesquisas, -individualmente e em grupo- e que procurem chegar a suas próprias sínteses. Enquanto os alunos fazem pesquisa, o professor pode ser localizado eletronicamente, para consultas, dúvidas. O professor se transforma num assessor próximo do aluno, mesmo quando não está fisicamente presente. Não interessa se o professor está na escola, em casa, ou viajando. O importante é que ele pode conectar-se com os outros e pode ser localizado, se quiser, em qualquer lugar e em qualquer momento. A aula se converte num espaço real de interação, de troca de resultados, de comparação de fontes, de enriquecimento de perspectivas, de discussão das contradições, de adaptação dos dados à realidade dos alunos. O professor não é o "informador", mas o coordenador do processo de ensino-aprendizagem. Estimula, acompanha a pesquisa, debate os resultados.
    Os alunos podem fazer suas pesquisas antes da aula, preparar apresentações -individualmente e em grupo. Podem consultar colegas conhecidos ou desconhecidos, da mesma ou de outras escolas, da mesma cidade, país ou de outro país. Aumentará incrivelmente a interação com outros colegas, pesquisando os mesmos assuntos, trocando resultados, materiais, jornais, vídeos.
A motivação para a prática de línguas estrangeiras e para o aperfeiçoamento da própria se torna muito mais perceptível, porque existe real necessidade de escrever e, nos próximos anos, também de falar na mesma e em outras línguas.
    Os programas de tradução nos facilitarão a comunicação com outros países, mas quem domina a língua levará muita vantagem neste intercâmbio.
A Internet será ótima para professores inquietos, atentos a novidades, que desejam atualizar-se, comunicar-se mais. Mas ela será um tormento para o professor que se acostumou a dar aula sempre da mesma forma, que fala o tempo todo na aula, que impõe um único tipo de avaliação. Esse professor provavelmente achará a Internet muito complicada - há demasiada informação disponível - ou, talvez pior, irá procurar roteiros de aula prontos -e já existem muitos - e os copiará literalmente, para aplicá-los mecanicamente na sala de aula.
    Esse tipo de professor continuará limitado antes e depois da Internet, só que a sua defasagem se tornará mais perceptível. Quanto mais informação temos disponível, mais complicamos o processo de ensino-aprendizagem.
    Quando podíamos escolher um único livro de texto e segui-lo capítulo a capítulo, estava claro o caminho do começo até o fim, tanto para o professor, como para o aluno, para a administração e para a família.
    Agora podemos enriquecer extraordinariamente o processo, mas, ao mesmo tempo, o complicamos. Ensinar é orientar, estimular, relacionar, mais que informar. Mas só orienta aquele que conhece, que tem uma boa base teórica e que sabe comunicar-se. O professor vai ter que atualizar-se sem parar, vai precisar abrir-se para as informações que o aluno vai trazer, aprender com o aluno, interagir com ele.
    A Internet não é mágica, mas as experiências que venho acompanhando na Universidade de São Paulo e o contato com professores e alunos que utilizam as redes eletrônicas no Brasil e em outros países me mostram possibilidades fascinantes de tornar o ensino e a aprendizagem processos abertos, flexíveis, inovadores, contínuos, que exigem uma excelente formação teórica e comunicacional, para navegar entre tantas e tão desencontradas idéias, visões, teorias, caminhos.
    Os alunos estão prontos para a Internet. Quando podem acessá-la, vão longe. O professor vai percebendo que, aos poucos, a Internet está passando de uma palavra da moda a realidade em alguns colégios e nas suas famílias.     Nestes próximos anos viveremos a interligação da Internet, com o cabo, com a televisão. Imagem, som, texto e dados se integrarão em um vasto conjunto de possibilidades. Ver-se e ouvir-se à distância se tornará corriqueiro. Pedir a um colega que dê aula comigo, mesmo que esteja em outra cidade ou país, ao vivo, será plenamente viável. As possibilidades da Internet no ensino estão apenas começando.

Fonte: http://www.eca.usp.br/prof/moran/desaf_int.htm
José Manuel Moran - Diretor Acadêmico da Faculdade Sumaré-SP e especialista em inovações na educação jmmoran@usp.br
E você como tem usado a internet para a construção do conhecimento? Compartilhe suas experiências.